sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ARTIGO: Cada um na sua e D´us para todos!

Já notaram o quanto é cansativo deparar-nos com pessoas que, a qualquer dificuldade ou melhor ainda, diante de qualquer ato de outrem, D´us está no meio? Mas, como assim? – você me pergunta!

Vamos por partes, tal qual fazia “Jack, o Estripador”. (risos)

Nossas vidas são guarnecidas por erros e acertos, quedas e aprendizados; onde tudo isso nos leva a um lugar em comum: o auto-conhecimento. Infelizmente alguns beatos ou pseudo-beatos, incrustados na sociedade, crêem, acham ou afirmam que qualquer ato nosso dito “errôneo” por eles, D´us proverá e Este jorrará sua ira sobre nós, pobres mortais imperfeitos. Bem, é certo que somos centelhas Dele, luz de Sua luz, mas, é irrefutável afirmar que o Eterno é um ser vingativo, projetando assim sua ira sobre nossos defeitos, erros ou pecados. “Cada um é responsável por aquilo que cativas”. Afinal, o que é pecado? Pecado nada mais é o momento em que prejudica-se outrém através de atos, gestos, palavras, sentimentos ou pensamentos; nada além disso! Ou seja, faça o que tem vontade de fazer mas, sempre respeitando o próximo e o espaço alheio. Coloque-se no lugar do outro e pensará dez vezes antes de prejudicá-lo. Simples, não é mesmo? Lembrando sempre que o bem e o mal são fatores muito relativos, pois, o que pode ser bom para você, pode não ser bom para o próximo; portanto, reflitam!

É comum ouvirmos destes “falsos profetas” que qualquer ato o qual seja contra os seus pensamentos, seremos castigados tórridamente e queimados nas labaredas infernais de Satã! É aí que eles pecam, ou seja, tentam manipular com suas mentes maniqueístas e maquiavélicas, algumas poucas que estão em estado crítico e enfraquecido, prejudicando assim, d´alguma maneira, o próximo. Esquecem-se que para sermos salvos de nossos pecados internos ou não, devemos, antes de mais nada, pedirmos perdão ao Eterno e dar o nosso melhor para que não aconteça novamente nossos atos e, sendo assim, não mais prejudiquemos as pessoas ao nosso redor ou distantes.

Agora vamos à parte literária.

Escrever textos, contos, poesias eróticas, de terror, violência e tal; muitas vezes são taxadas como o “mal” ou pior ainda, a própria “encarnação do mal”, “o herege”, dentre outras pérfidas pérolas perniciosas impostas por estes julgadores de opiniões. Escrever nada mais é do que arte, e arte é democrática até onde eu saiba nesse nosso país de cultura livre e sem censura. Já ouviram falar da tal frase onde diz-se que muitas vezes “o poeta é um fingidor”? Pois é, exercícios poéticos existem aos cântaros, portanto não tem como taxar ou julgar outrém pelo que escreve. O mundo possui milhares de julgadores assíduos, para, diante de quaisquer “erros” nossos, lançam seus gumes afiadíssimos e chamas egocêntricas a fim de decepar de nossas mentes, toda a criatividade e inteligência imbuída. Para eles, ignotos por natureza; inteligência, criatividade, conhecimento e amor, jamais são tirados de alguém! Pobres almas julgadoras! Falam tanto em D´eus, tanto na soberania Dele, que só Ele julga e acabam julgando o próximo sem julgar-se em primeira instância. Em nossa terra injusta, quem julga são os juízes perante os crimes, somente eles. Deixe que o restante, o nosso Arquiteto o faz com maestria!

Ora é inaceitável dizer que “eu não acredito em D´us” só por causa de meus escritos, só por causa de mi´arte ou só porque pratico a energização à distância! Acredito, e como acredito neste Ser maravilhoso o qual nos criou, mas, cá entre nós; algumas pessoas estragaram tanto a imagem do Altíssimo, que entregam suas palavras, seus verbos de maneira errônea, a fim de taxar o próximo como algo assustadoramente tenebroso.

Felizmente o planeta está caminhando para uma era mais amena, mais tenra, sutil, sublime; a qual o joio, aos poucos, está sim sendo separado do trigo. E o que devemos fazer? Agradecer sempre por estarmos vivos, agradecermos por estarmos respirando, por amarmos, por enxergarmos, por podermos proporcionar a felicidade alheia e interior, e enviar luz para estes e tantos outros que vivem em suas próprias escuridões e terrenos tão áridos, que suas luzes estão olvidadas por suas próprias perdições.

Aos julgadores de plantão: julguem-nos, julguem-me, se assim o quiserem, pois somente os justos conhecem bem em qual reino estão pisando!!!

Cada qual conhece a sua crença e a sua vontade, basta, dessa maneira, respeitar a vontade do próximo e estar feliz consigo próprio e com o meio em que vive.

Enquanto os seres estiverem em guerra ou atritos consigo próprios, o mundo ainda travará batalhas sangrentas!

Reflitam todos e Paz Profunda!


Tiago Calegari



Nenhum comentário: