sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Oh, Pai Dor! Oh, Mãe Agonia!











Dai-me asas, oh merencória
Liberta-me desta funesta vergasta
Dai-me liberdade, oh fria escória
Devolva-m´o Amor, oh gélida carcaça

Sint´o favônio a me castigar
Ávidos suspiros d´uma infinitude vil
Quero novamente a liberdade em t´Amar
Sem teu lume, mi´alma é assaz senil

Devolva-me, oh meu Deuzinho, a mia vida ternurenta
Que pela opulência entreguei-me sem dor
Quer´o retorno de mi´amada nectarífera
Felídea sempiterna, a qual doei todo este meu Amor

Oh Pai dor, oh Mãe Agonia
Porque sois sobejos frívolos?
Qual a graça de sua mania?

Oh Pai dor, Oh Mãe Agonia
Porque sois soberbos profundos?
Não sou um deus, nem mesmo sua idolatria

Oh, Amadinha, o peso de sua falta
Soa a uma queda num precipício eternal
Oh, mia Rainha, a tu´ausência agônica
Faz de mia sina um´anátema infernal

Quão frio faz aqui dentro de mi´alma
D´onde vagueio errante por meus corredores
Navego a ermo nesta pérfida sanha
Deparo-me aos algozes, m.EU´s sofredores

Devolva-m´est´a quem prometi Amor eterno
Gême´Alma, nume Imperatriz de meu viver
Devolva-me o júbilo em sorrir sem mistério
E aos frêmitos, fenecerei d´um imenso prazer

Oh Pai dor, oh Mãe Agonia
Porque desalinham meu semblante?
Acordem-me deste pesadelo, desta fantasia

Oh Pai dor, Oh Mãe Agonia
Porqu´esfaqueiam o meu coração?
Libertem-me dessa torp´ enxovia

Tiago Calegari


"Lê meus atos, sempre! E comprovarás meus sentimentos!"





Um comentário:

Anônimo disse...

LenDo e ReLenDo. SoRveNdo(ab)... s2...