segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Saudades sem fim!





Soam os sinos de meu espírito
São meia noite em mi´alma
Despenca a chuva em meu imo
Intempéries a calar-m´a calma

Inund´a merencória em meu ser
Jazido num féretro dúbil profano
Acompanhado aos pólipos do padecer
Eternamente será você quem Amo!

Oh, frívolas estações da saudade
D´onde o zéfiro despetalou as Rosas d´Amor
Viver sem ti é cândida maldade
Desventura maioral, descrença em Dor

Ecoam os sibilos pérfidos em meu cerne
Gritos retumbantes aos meus urros d´ardor
É o despertar do desespero da carne
Oriundo do frutuoso coração em amargor

Quão gélidos são os meus campos
Em que frut´algum renasce fértil
A estação levou os meus sonhos
Construídos ante a mia mente débil

Saudades sem fim
Mia vida será assim
Um eterno mar nostálgico
Pela mansidão do meu inverno sádico

ILY my Lioness

Tiago Calegari

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