sexta-feira, 2 de julho de 2010
Majestática Soberania
É seu lume qu´habita cá, estonteante
No relicário desta mi´alma argeticérula
Não existe nume maioral ou cativante
A emanar sua femínea e dúctil presença
Mesmo padecid´em tristeza cá abundante
O respaldo d´Amor para sempr´a mim deClama
És maioral santidade deste homem amante
Rainha de todas as mias eras, cândida flâmula
Oh, mia Senhora, Imperatriz!
Majéstica é a tua Excelência
Mesmo c´a sofreguidão a um triz
O ardor jamais se perdeu em nossa Dinastia
Ensimesmo-me sim, adoeço, empalideço
Mas sou régio, sou força, poder d´um guerreiro
A esse Amor, eu jamais me despeço
Dádiva perene deste teu homem matreiro
Por mim, por ti, por nós,
Esfaqueio as quimeras mais dantescas
Encaro a Medusa e desat´os nós
Guarnecido por Miguel, Arcanjo de mias proezas
Vem, amado lume de tod´as mias eras
Levanta-te, saia do casulo, anime teu semblante
O tempo d´escuridão se esvaece c´as feras
Desiderat´o teu melhor, ascendid´alma chamejante
A infantaria dos ascencionários nos aguarda
Respaldand´o poder glorioso de nosso ser
Vind´amada, vinde cá! Caminhemos à jornada
A vitória colossal sobr´o caos de nosso sofrer
Em total arrimo de mi´esfera flamejante
Seguro tuas mãos tão macias e plumosas
Seguind´a excelsa ventura adocicante
Das glórias de noss´Amor e paixão portentosa
Tiago Lima Calegari
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