terça-feira, 6 de julho de 2010

MEU CALVÁRIO


Quantas avenidas nesta cidade,
quantos carros em velocidade,
tantas vezes nelas caminho,
e tantas vezes, às vezes, me desalinho.
Afogado num copo de vinho,
sufocado num terno de linho,
lágrimas nos olhos, risos soltos;
aos olhos dos passantes,
aos teus olhos estonteantes.
Mais pareço um marginal,
caminhando entre ventos e folhas,
fumaça e barulho infernal,
até chegar ao fim.
De um dia e de uma avenida
e cair num canto quase sem vida...

Aparecido Januário da Silva
cidojan@yahoo.com.br

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